Detecting language using up to the first 30 seconds. Use `--language` to specify the language Detected language: Portuguese [00:00.000 --> 00:04.000] Tinha mais, mas aqui um bocado eu vou acabar com uma garrafa. [00:05.000 --> 00:08.000] Esperavam ansiosos pelo novo ano? [00:08.000 --> 00:10.000] Tudo pronto? [00:14.000 --> 00:17.000] Feliz 2012! [00:17.000 --> 00:34.000] Boa de novo! [00:34.000 --> 00:42.000] Vale ver o edifício mais curto com apenas 5 minutos, mas aos foliões interessava já estar a pensar adiante. [00:42.000 --> 00:44.000] Entrem com o pé direito! [00:44.000 --> 00:47.000] E gostava que as pessoas nunca percam a coragem. [00:47.000 --> 00:53.000] Boa de novo! [00:53.000 --> 01:01.000] Passada a festa chega à dura realidade de um ano que começa e em que entraram já em vigor as novas taxas moderadoras na saúde. [01:01.000 --> 01:07.000] O serviço de urgência nos hospitais passa a custar até 20 euros para quem não está em isento. [01:07.000 --> 01:11.000] Já nos centros de saúde a urgência sobe para 5 euros. [01:11.000 --> 01:17.000] No hospital de São José, em Lisboa, poucos utentes foram apanhados de surpresa com estes novos preços. [01:17.000 --> 01:19.000] 20 euros. [01:19.000 --> 01:22.000] Neste primeiro dia, realmente, não houve lugar a muita contestação. [01:22.000 --> 01:25.000] Quem necessitou de vir a uma urgência já vinha prevenido. [01:25.000 --> 01:27.000] Já sabiam que iam pagar mais? [01:27.000 --> 01:30.000] Sim, infelizmente já. [01:30.000 --> 01:31.000] E quanto é que pagou? [01:31.000 --> 01:33.000] 20 euros. [01:33.000 --> 01:37.000] Apesar do conformismo de alguns, outros mostram maior indignação. [01:37.000 --> 01:42.000] Eu paguei 20 euros. Parece um tremendo roubo. Quer dizer, a pessoa vem a uma consulta e paga 20 euros. [01:42.000 --> 01:46.000] Qualquer dia estamos a pagar o mesmo nos países que não temos saúde, não é? [01:46.000 --> 01:50.000] Até aqui, qualquer pessoa com mais de 65 anos pagava apenas metade da taxa. [01:50.000 --> 01:56.000] Agora, se não estiver isento, paga a totalidade do serviço de urgência independentemente da idade. [01:56.000 --> 01:58.000] Muito obrigada. [01:58.000 --> 02:00.000] Sr. Francisco, pagou alguma coisa? [02:00.000 --> 02:01.000] Diga. [02:01.000 --> 02:02.000] Pagou? [02:02.000 --> 02:03.000] Paguei. [02:03.000 --> 02:04.000] Quanto é que pagou? [02:04.000 --> 02:06.000] 20 euros. [02:06.000 --> 02:08.000] E não está isento? [02:08.000 --> 02:10.000] Acho que não. [02:10.000 --> 02:15.000] As isenções por insuficiência económica ou por doença incapacitante permanecem inalteradas. [02:15.000 --> 02:19.000] Nos novos casos, têm até abril para pedir a isenção. [02:19.000 --> 02:23.000] Deram-lhe a garantia de que continua isento ou que tem que atestar? [02:23.000 --> 02:27.000] Temos isenção de 80%. [02:27.000 --> 02:28.000] Por incapacidade? [02:28.000 --> 02:29.000] Sim. [02:29.000 --> 02:32.000] Ainda que com muito menos afluência que nos hospitais, [02:32.000 --> 02:37.000] quem acudiu hoje ao atendimento urgente nos centros de saúde não se surpreendeu com os aumentos. [02:37.000 --> 02:43.000] A maior parte das pessoas já vinham preparar, mas outras faziam assim, um ar. [02:43.000 --> 02:46.000] Também aqui os aumentos correspondem ao dobro. [02:46.000 --> 02:50.000] Uma consulta familiar passa a custar 5 euros e uma ida à urgência 10. [02:50.000 --> 02:53.000] As pessoas vão fugir um bocadinho à saúde. [02:53.000 --> 03:00.000] Vão deixar muito de ir ao médico e recorrem às coisinhas que faziam antigamente em casa e não vêm ao médico mesmo. [03:00.000 --> 03:02.000] Porque é um bocadinho puxado. [03:02.000 --> 03:04.000] A cobrança de taxa faz-se no momento. [03:04.000 --> 03:08.000] Caso não tenha a quantia certa, pode fazê-lo também por multibanco. [03:08.000 --> 03:13.000] Se mesmo assim não tiver condições para o fazer, dispõe de 10 dias para liquidar a dívida. [03:13.000 --> 03:18.000] Se não o fizer, incorre numa multa nunca inferior a 50 euros. [03:18.000 --> 03:21.000] E comer fora de casa é mais caro a partir de hoje, [03:21.000 --> 03:28.000] mas muitos restaurantes decidiram manter os preços apesar do aumento do IVA de 13% para 23%. [03:28.000 --> 03:35.000] Um sacrifício dos profissionais do setor da restauração para tentar assim evitar a fuga dos clientes. [03:35.000 --> 03:42.000] O anúncio do aumento da conta não afastou os clientes deste restaurante de Lisboa, pelo menos para já. [03:42.000 --> 03:48.000] Por acaso vim aqui comer, ainda não senti, mas no geral já sei que vai haver uma dieta económica [03:48.000 --> 03:51.000] e que o nosso bolso vai ficar um bocadinho mais leve. [03:51.000 --> 03:55.000] Eu acho que hoje ainda não vou pagar mais, mas acho que para a próxima talvez. [03:55.000 --> 03:58.000] De sábado para domingo, o custo de vida aumentou. [03:58.000 --> 04:06.000] Na alimentação, vários produtos que tinham o IVA a 6% e a 13% passaram a ser taxados a 23%. [04:06.000 --> 04:11.000] Na restauração, o IVA muda da taxa intermédia para a máxima. [04:11.000 --> 04:14.000] Uma bifana, uma imperial e um café. [04:14.000 --> 04:22.000] Quanto é que custava esta pequena refeição em 2011 e quanto é que custa agora em 2012? [04:22.000 --> 04:28.000] Costava 2,30 euros da bifana, 90 cêntimos da imperial e 60 cêntimos de café. [04:28.000 --> 04:31.000] No princípio do ano ainda vou tentar manter os preços. [04:31.000 --> 04:38.000] Se mais para frente não conseguir cumprir com as minhas obrigações para constar, [04:38.000 --> 04:41.000] terei que aumentar qualquer uma das coisas. [04:41.000 --> 04:46.000] Portanto, talvez a bifana mais 10 cêntimos e a imperial mais 5 cêntimos. [04:46.000 --> 04:51.000] O resto do café já não vou mexer mais, porque já vendeu 60 cêntimos desde o ano passado. [04:51.000 --> 04:57.000] No momento não parece muito, mas como é contínuo durante o ano, acaba por ao fim do ano ser um grande impacto. [04:57.000 --> 05:01.000] Está preparado para o que aí vem ao nível do aumento de custo de vida? [05:01.000 --> 05:06.000] Não. Os portugueses em geral, não. Alguns portugueses, sim. [05:06.000 --> 05:10.000] Esses portugueses estão no Brasil a passar férias, enquanto os outros portugueses estão aqui, [05:10.000 --> 05:12.000] estão a pagar aquilo que os outros viriam a pagar. [05:12.000 --> 05:18.000] Não há fuga possível, tem que ser. Tem que ser feito a todos. [05:18.000 --> 05:25.000] A Associação do Sector da Restauração e Hoteleria acredita que os empresários não vão subir os preços, [05:25.000 --> 05:31.000] mas considera que o aumento do IVA põe em perigo cerca de 50 mil empregos. [05:31.000 --> 05:39.000] Defende que uma sopa não pode ter o mesmo imposto de uma joia, mas tem, desde este domingo. [05:42.000 --> 05:47.000] E 2011 foi um ano com duros cortes nos rendimentos dos funcionários públicos, [05:47.000 --> 05:53.000] uma situação que foi sentida a dobrar nas famílias onde marido e mulher trabalham ambos para o Estado. [05:53.000 --> 05:58.000] Há muitos casos como este em Portugal e nós fomos ver como vai ser 2012 para uma família [05:58.000 --> 06:07.000] que já começou a sofrer com isso no início do ano e agora tem que viver com um orçamento mensal de 1.150 euros. [06:07.000 --> 06:13.000] É muito difícil hoje em dia a gente sobreviver ao mesmo. [06:13.000 --> 06:21.000] A gente até gostava de ter mais um filho, mas nem pensar, com um já é o quê, com dois ainda é muito pior. [06:21.000 --> 06:25.000] Pai e mãe sonham com mais um filho, Katerina também. [06:25.000 --> 06:29.000] Gostava de ter mais um irmão, gostava muito mesmo. [06:29.000 --> 06:31.000] Percebes porque é que não podes ter? [06:31.000 --> 06:39.000] Percebo, percebo porque não há ninguém para o sustento desse irmão, já é difícil comigo. [06:39.000 --> 06:44.000] Tempos difíceis que começaram em março com o anúncio do corte do levante de família. [06:44.000 --> 06:51.000] A gente só fazia cortes, já não íamos jantar fora, as férias nunca fomos para fora do país passar férias, [06:51.000 --> 06:58.000] agora ainda pior, as férias têm de ser passadas cá em Lisboa, de vez em quando a gente ainda passeava de carro, [06:58.000 --> 07:00.000] agora não vai ser possível. [07:00.000 --> 07:07.000] João e Aniceta trabalham há 20 anos no maior hospital de Lisboa, Santa Maria, são assistentes operacionais. [07:07.000 --> 07:14.000] O orçamento familiar ronda os 1150 euros, ficou mais magro com o corte nos subsídios. [07:14.000 --> 07:22.000] Em subsídios, eu e a minha esposa, foi uma média de 100 euros, que é muito, para quem ganha pouco é muito 100 euros. [07:22.000 --> 07:24.000] 100 euros já dava quase para pagar o condomínio. [07:24.000 --> 07:30.000] Cada vez estamos mais com a corda do pescoço, pronto, se não despedemos eu lhe digo que isto vai melhorar, [07:30.000 --> 07:34.000] porque acho que bem pelo contrário, acho que vai piorar. [07:34.000 --> 07:40.000] O Natal da família Dias foi este ano o mais contido, e Catarina saiu mais uma vez a perder. [07:40.000 --> 07:44.000] Tudo o que a gente ganha, tudo o que a gente consegue melhorar, é para ela, para os livros, [07:44.000 --> 07:49.000] então só neste ano foram 250 euros de livros, e estamos a falar no oitavo ano. [07:49.000 --> 07:54.000] Não chega para atividades, agora no Natal tivemos que lhe oferecer roupa que ela precisava, [07:54.000 --> 07:58.000] porque ela queria uns ténis de não sei que marca não deu para comprar, [07:58.000 --> 08:03.000] porque teve que ser a roupa que ela precisava mesmo, foi a pena dela, e é assim que a gente está a conseguir. [08:03.000 --> 08:08.000] Medidas sempre de austeridade, cada vez mais difíceis de contornar. [08:08.000 --> 08:16.000] Eu levo uma lista toda detalhada, compro só mesmo o essencial, tudo marcas brancas, [08:16.000 --> 08:20.000] sedantes eu ia às marcas brancas, agora muito mais pouco. [08:20.000 --> 08:25.000] Por exemplo, vou à farmácia, é um dinheirão, e o compro muitas vezes genéricos, [08:25.000 --> 08:27.000] não tenho dinheiro para os outros, são muito caros. [08:27.000 --> 08:32.000] No passado e no presente a família Dias passa o tempo a fazer contas, [08:32.000 --> 08:35.000] ultimamente são sempre de subtrair. [08:36.000 --> 08:41.000] Ao longo deste telejornal vamos escutar a opinião dos economistas sobre o nosso futuro. [08:41.000 --> 08:47.000] A primeira pergunta é que quase todos queremos fazer, afinal o fim da crise está próximo ou não? [08:52.000 --> 08:56.000] É preciso ver até que ponto é que o bicho aguenta o tratamento. [08:56.000 --> 09:03.000] Nós estamos a dar quimioterapia, e isso é um tratamento horroroso, muito pior às vezes que a doença, [09:03.000 --> 09:08.000] e parece às vezes que é pior que a doença, e por isso vamos ver se o paciente aguenta. [09:08.000 --> 09:16.000] 2012 será um ano extraordinariamente difícil, penso que 2013 será ainda um ano extraordinariamente difícil. [09:16.000 --> 09:21.000] Poderá ser o ano que marcará o início do fim, não é certo, e porque não depende só de nós. [09:21.000 --> 09:25.000] Depende da conjuntura internacional, depende certamente da conjuntura europeia, [09:25.000 --> 09:31.000] depende da situação dos bancos, ou seja, da capacidade do sistema bancário, [09:31.000 --> 09:35.000] não só nacional, mas também nacional e em especial do sistema bancário nacional, [09:35.000 --> 09:38.000] conseguir fazer chegar o crédito à economia. [09:41.000 --> 09:48.000] Volta ao mundo na passagem do ano 2012, todas as festas do planeta mais à frente, no telejornal. [09:48.000 --> 09:54.000] O presidente da República vai falar à nação, já a seguir a este telejornal, na tradicional mensagem de ano novo, [09:54.000 --> 10:00.000] que a Vácuo Silva discursa pela primeira vez, depois de ter promulgado um dos mais difíceis orçamentos de Estado, [10:00.000 --> 10:07.000] desde 2017, que o chefe de Estado tem exigido resultados, alertado para as dificuldades dos portugueses [10:07.000 --> 10:10.000] e para uma potencial situação explosiva. [10:10.000 --> 10:18.000] Os portugueses exigem realizações concretas. [10:18.000 --> 10:24.000] Em cinco mensagens, as mesmas inquietações, semelhantes a pelos. [10:24.000 --> 10:30.000] Se percorrermos o material de arquivo, recordando as mensagens de ano novo do presidente, [10:30.000 --> 10:36.000] facilmente nos apercebemos que desde 2007, Cavaco Silva exige uma mudança, [10:36.000 --> 10:42.000] pede resultados para o desenvolvimento do país. [10:42.000 --> 10:53.000] Compreendo os sentimentos daqueles que se têm mostrado insatisfeitos e querem um Portugal melhor, partilho dessa insatisfação. [10:53.000 --> 10:59.000] Deixou esta exigência, mas no ano seguinte, revelou-se insatisfeito com os resultados obtidos. [10:59.000 --> 11:07.000] Da mensagem de 2008, ficou o apelo ao diálogo do governo para reduzir conflutualidade de tensões [11:07.000 --> 11:10.000] e ficou também esta dúvida do presidente. [11:10.000 --> 11:18.000] Interrogo-me sobre se os rendimentos oferidos por autodirigentes de empresas [11:18.000 --> 11:27.000] não serão muitas vezes injustificados e desproporcionados face aos salários médios dos seus trabalhadores. [11:27.000 --> 11:32.000] No primeiro dia de 2009, uma frase que tem prevalecido no tempo. [11:32.000 --> 11:38.000] Não devo esconder que 2009 vai ser um ano muito difícil. [11:38.000 --> 11:41.000] As ilusões pagam-se caras. [11:41.000 --> 11:48.000] Da antecipação de um 2009 muito difícil, para a de um 2010 igualmente difícil, [11:48.000 --> 11:51.000] a aproximar-se de uma situação explosiva. [11:51.000 --> 11:58.000] Com este aumento da dívida externa e do desemprego, a que se junta o desequilíbrio das contas públicas, [11:58.000 --> 12:02.000] podemos caminhar para uma situação explosiva. [12:02.000 --> 12:05.000] Há precisamente um ano em que, em clima de campanha eleitoral, [12:05.000 --> 12:11.000] Cavaco Silva não mudou discurso nem antecipou o fim das dificuldades. [12:11.000 --> 12:16.000] É imprescindível que estemos unidos para enfrentar as dificuldades que atravessamos [12:16.000 --> 12:20.000] e que, repito, não irão desaparecer em 2011. [12:20.000 --> 12:25.000] No arranque de 2012, Cavaco Silva deverá manter o mesmo tom. [12:25.000 --> 12:29.000] O Presidente da República promulgou o Orçamento de Estado há três dias. [12:29.000 --> 12:33.000] Nos últimos meses foi crítico quanto a algumas medidas, [12:33.000 --> 12:37.000] como o corte de subsídios aos pensionistas e funcionários públicos. [12:37.000 --> 12:41.000] Falou na violação do princípio de equidade fiscal. [12:41.000 --> 12:45.000] Esta noite, o Presidente volta a falar aos portugueses. [12:45.000 --> 12:49.000] Um discurso para acompanhar já a seguir a este telejornal. [12:49.000 --> 12:52.000] E apesar dos aumentos provocados pela crise, [12:52.000 --> 12:55.000] o ano novo é sempre marcado também com os outros aumentos, [12:55.000 --> 12:57.000] os inevitáveis aumentos de janeiro. [12:57.000 --> 12:59.000] São aqueles que são definidos por lei, [12:59.000 --> 13:03.000] como, por exemplo, a eletricidade, que vai aumentar 4%. [13:03.000 --> 13:05.000] Também as rendas vão ser atualizadas. [13:07.000 --> 13:09.000] Mais do que uma tradição, [13:09.000 --> 13:13.000] existem aumentos de preços em janeiro que são definidos por lei. [13:13.000 --> 13:15.000] São os serviços regulados pelos Estados. [13:15.000 --> 13:19.000] É o caso da eletricidade em 2012. [13:19.000 --> 13:21.000] A subida vai ser de 4%, [13:21.000 --> 13:25.000] o que quer dizer que numa fatura de 50€ são mais 2€. [13:25.000 --> 13:27.000] É o segundo aumento em três meses. [13:27.000 --> 13:33.000] Em outubro, a eletricidade sofreu uma subida do IVA de 6% para 23%. [13:33.000 --> 13:37.000] A fatura de Judite Gomes passou quase para o dobro. [13:37.000 --> 13:40.000] Uma fatura de 400€ passou para 700€. [13:40.000 --> 13:41.000] Com o IVA? [13:41.000 --> 13:42.000] Claro. [13:42.000 --> 13:44.000] E agora mais este aumento? [13:44.000 --> 13:46.000] Eu acho que isto é vergonhoso, não sei como é que vamos fazer. [13:46.000 --> 13:48.000] Eu paguei 49 e qualquer coisa. [13:48.000 --> 13:50.000] É muito mais do que pagava antes? [13:50.000 --> 13:52.000] Pois claro que é. [13:52.000 --> 13:54.000] E agora com este novo aumento? [13:54.000 --> 13:56.000] Em janeiro. [13:56.000 --> 13:59.000] Ah, agora em janeiro vai ser aumentado através? [13:59.000 --> 14:02.000] A gente passa a usar o candeiro a petróleo. [14:02.000 --> 14:06.000] O aumento vai abranger quase 5 milhões de consumidores domésticos. [14:06.000 --> 14:10.000] Já para os clientes com tarifa social, a subida é cerca de metade [14:10.000 --> 14:16.000] e deverá incluir quase 700 mil clientes nas contas da entidade reguladora dos serviços energéticos. [14:16.000 --> 14:20.000] Para a taxa máxima de IVA, passou também o gás, [14:20.000 --> 14:24.000] mas a atualização em 2012 só vai acontecer a meio do ano. [14:24.000 --> 14:27.000] Aumentos também para quem tem casas arrendadas, [14:27.000 --> 14:29.000] todas vão subir em 2012, [14:29.000 --> 14:33.000] independentemente das alterações feitas recentemente pelo Governo. [14:33.000 --> 14:37.000] Definido por lei é também o aumento do preço das rendas. [14:37.000 --> 14:41.000] Em 2012 a subida vai ser de 3,2%, [14:41.000 --> 14:46.000] o que quer dizer que numa renda de 200 euros, são mais 6,40 euros. [14:46.000 --> 14:51.000] Já numa renda de 500 euros, o inclino vai pagar mais de 6 euros. [14:51.000 --> 14:54.000] Paga 210 euros, são mais 6 euros. [14:54.000 --> 14:55.000] Faz diferença? [14:55.000 --> 15:00.000] Faz, porque as garantias, a expensão normalmente não é. [15:00.000 --> 15:03.000] Nos arrendamentos mais antigos, antes de 1967, [15:03.000 --> 15:06.000] a atualização pode ir até quase 5%, [15:06.000 --> 15:10.000] e neste caso, por exemplo, o inclino que pague 50 euros de renda [15:10.000 --> 15:14.000] vai desembolsar mais 2 euros e 40 cêntimos. [15:14.000 --> 15:17.000] Acho que é uma reparação pequenina que não posso. [15:17.000 --> 15:19.000] Acho muito mal. [15:19.000 --> 15:21.000] Acaba de ter gente que não tem dinheiro para comer [15:21.000 --> 15:24.000] e não pode ir para a rua, coitadinhos. [15:24.000 --> 15:28.000] Por tabela é também feito o aumento dos transportes públicos em janeiro, [15:28.000 --> 15:31.000] mas em 2012 fica adiado por um mês. [15:31.000 --> 15:33.000] A acontecer é o segundo em seis meses, [15:33.000 --> 15:36.000] depois de em agosto os preços dos bilhetes e passos [15:36.000 --> 15:40.000] terem subido em média 15%, mas há mais. [15:40.000 --> 15:42.000] Existem serviços que não são regulados pelo Estado, [15:42.000 --> 15:45.000] mas que tradicionalmente também são aumentados no início do ano. [15:45.000 --> 15:47.000] É o caso dos tarifários das operadoras móveis. [15:47.000 --> 15:50.000] Em 2012 o aumento vai acompanhar a inflação, [15:50.000 --> 15:55.000] os clientes vão pagar mais 3% na altura de utilizarem os telemóveis. [15:55.000 --> 15:59.000] A imagem é de Filipe Martins, Alexandre André, RTP. [15:59.000 --> 16:03.000] O euro faz dez anos antes da entrada em circulação da moeda única. [16:03.000 --> 16:06.000] A RTP esteve na altura, no interior de Portugal, [16:06.000 --> 16:09.000] para perceber quais as dificuldades que as populações na altura [16:09.000 --> 16:12.000] tinham de adaptação à nova moeda. [16:12.000 --> 16:14.000] Dez anos passados, [16:14.000 --> 16:17.000] regressamos agora à localidade de Rio de Honor, em Trás-os-Montes, [16:17.000 --> 16:22.000] para ver as mudanças conseguidas após uma década de moeda única. [16:24.000 --> 16:27.000] Em Rio de Honor a vida nunca foi fácil [16:27.000 --> 16:29.000] e Maria Júlia Rodrigues, pelo que tem ouvido, [16:29.000 --> 16:32.000] está convencida de que não é agora que vai melhorar. [16:32.000 --> 16:34.000] A coisa está mal, não é? [16:34.000 --> 16:38.000] A coisa está mal, não sei o que farão os governantes. [16:38.000 --> 16:41.000] Há dez anos, com o fundido sobre o euro ao lido com atenção, [16:41.000 --> 16:44.000] preparava-se para receber a nova moeda. [16:44.000 --> 16:50.000] Nós não percebemos o euro, temos que ver como vamos fazer com... [16:50.000 --> 16:53.000] Maria Júlia escapou aos enganos, mas sente que o dinheiro esse [16:53.000 --> 16:55.000] nunca mais parou de lhe fugir da carteira. [16:55.000 --> 16:58.000] De pouco nos pode fazer muito, mas parece que antes o dinheiro, [16:58.000 --> 17:00.000] antes que estávamos habituados para o pavá demais, [17:00.000 --> 17:02.000] e gastávamos agora... [17:02.000 --> 17:05.000] Tudo custa um ou dois euros, cinco euros, [17:05.000 --> 17:08.000] e lá vai duzentos, quatrocentos, cinquenta euros. [17:08.000 --> 17:09.000] Há sido uma vez. [17:09.000 --> 17:12.000] Está mais cara a vida agora que antes. [17:12.000 --> 17:14.000] No sentido está mais cara. [17:14.000 --> 17:16.000] Vamos, Fernando! [17:16.000 --> 17:18.000] A vinte e dois quilómetros de Bragança, [17:18.000 --> 17:21.000] numa aldeia atravessada a meio pela fronteira com Espanha, [17:21.000 --> 17:24.000] todos já estavam habituados a usar escudos e pesetas. [17:24.000 --> 17:28.000] E depois de quase duas décadas emigrada em França, [17:28.000 --> 17:31.000] e com muitas contas deitadas à vida também em francos, [17:31.000 --> 17:35.000] há dez anos Domingos Francisco, mais do que o euro, [17:35.000 --> 17:37.000] receava quem o ia usar. [17:37.000 --> 17:40.000] Na França também eram francos, também havia cêntimos. [17:40.000 --> 17:42.000] O que na França não enganam a ninguém. [17:42.000 --> 17:45.000] E aqui em Portugal são muito raljabões. [17:45.000 --> 17:48.000] São muito trafulhas os portugueses. [17:51.000 --> 17:53.000] Era hora da missa. [17:53.000 --> 17:54.000] Bom dia! [17:54.000 --> 17:57.000] O padre Pedro Simões anunciava a chegada do Natal. [17:57.000 --> 18:00.000] O primeiro Natal deste novo milênio. [18:00.000 --> 18:02.000] E também a vinda da nova moeda. [18:02.000 --> 18:05.000] A igreja ajudou e muito a trocar o euro em miúdos, [18:05.000 --> 18:07.000] principalmente no interior do país. [18:07.000 --> 18:10.000] Tenho um bocadinho de receio, precisamente nas aldeias. [18:10.000 --> 18:14.000] Quanto mais no interior se está, como é o caso desta, [18:14.000 --> 18:17.000] mais confusão faz precisamente às pessoas. [18:17.000 --> 18:24.000] Não é escudos, pois já é euro, será que nos vão roubar? [18:24.000 --> 18:28.000] Rio do Norte ficou no passado, agora o padre está na paróquia de Vimioso. [18:28.000 --> 18:31.000] Na vida, como na economia, muita coisa mudou. [18:31.000 --> 18:34.000] O passado dos dez anos é um cenário [18:34.000 --> 18:37.000] económico e financeiro que nos é apresentado [18:37.000 --> 18:42.000] de uma total incerteza que até já se fala na probabilidade [18:42.000 --> 18:46.000] de voltar outra vez ao escudo. [18:46.000 --> 18:48.000] Agora já estávamos outra vez habituados. [18:48.000 --> 18:51.000] Que deixem-nos estar, que estamos bem também. [18:51.000 --> 18:55.000] 200 escudos, 200 escudos e aqui tenho a espanhola. [18:55.000 --> 18:59.000] Há dez anos temiam-se os primeiros tempos da nova moeda. [18:59.000 --> 19:03.000] Agora receia-se que o tempo do euro esteja a chegar ao fim. [19:03.000 --> 19:07.000] Assim é, uma década depois o euro está ameaçado. [19:07.000 --> 19:11.000] Será 2012, o último ano da moeda única europeia. [19:11.000 --> 19:18.000] Vamos saber o que pensam os economistas. [19:18.000 --> 19:19.000] Eu acho que não é provável. [19:19.000 --> 19:21.000] Eu acho que o euro vai ser mais forte desta crise. [19:21.000 --> 19:23.000] Porque esta crise tem uma vantagem, mostra o fundo do buraco. [19:23.000 --> 19:27.000] Quer dizer, se o euro acabar, mesmo que seja uma parte do euro que acaba, [19:27.000 --> 19:30.000] alguns países que saiam, será uma catástrofe de tal maneira grande [19:30.000 --> 19:32.000] para todos, para os que ficam dentro e para os que estão fora [19:32.000 --> 19:35.000] e até para os vizinhos dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha etc. [19:35.000 --> 19:37.000] que as pessoas, nenhum delas vai crer. [19:37.000 --> 19:41.000] O que é das poucas certezas que podemos ter em relação ao 2012 [19:41.000 --> 19:43.000] é que o euro não vai acabar. [19:43.000 --> 19:47.000] Seria muito prejudicial para todos os países, incluindo a Alemanha, [19:47.000 --> 19:50.000] e portanto ninguém está interessado em tal coisa. [19:50.000 --> 19:53.000] A própria União Europeia estaria em causa e portanto, [19:53.000 --> 19:57.000] tenho a certeza absoluta que o euro não vai acabar. [19:57.000 --> 20:01.000] 2012 vai ser também um ano mais difícil para a cultura [20:01.000 --> 20:04.000] e em particular para as principais companhias de teatro. [20:04.000 --> 20:07.000] Cortes nas despesas e nos subsídios obrigaram a repensar [20:07.000 --> 20:10.000] o que estava programado, para além disso, os produtores [20:10.000 --> 20:14.000] vão ter que enfrentar o aumento de IVA nos espectáculos. [20:14.000 --> 20:19.000] É altura de erguermos a taça à nossa boa estrela. [20:19.000 --> 20:22.000] O ano de 2012 começa no teatro da Conecópia com um desafio [20:22.000 --> 20:25.000] a colocar aos milhares de espectadores fiéis há quase 40 anos [20:25.000 --> 20:27.000] ao trabalho da companhia. [20:30.000 --> 20:32.000] Vamos fazer uma pergunta ao público [20:32.000 --> 20:35.000] que é se de facto estaria disposto a contribuir [20:35.000 --> 20:40.000] para a existência do teatro da Conecópia com X mensal [20:40.000 --> 20:45.000] e que não vá-se, digamos, ao encerramento da própria companhia. [20:45.000 --> 20:49.000] Dos 423 mil euros a receber pela companhia da Secretaria de Estado da Cultura, [20:49.000 --> 20:52.000] sobram pagas as despesas fixas de um quadro pessoal de 14 pessoas, [20:52.000 --> 20:54.000] 10 mil euros. [20:54.000 --> 20:58.000] O corte em relação ao ano passado, que já foi de corte, é de 130 mil euros. [20:58.000 --> 21:01.000] O subsídio permite que a companhia continue a existir, [21:01.000 --> 21:04.000] mas que continue a existir de uma forma muito reduzida, [21:04.000 --> 21:08.000] o que, se prolongar-se uma situação deste género, [21:08.000 --> 21:13.000] a la longue, quero dizer que a companhia vai acabar por parecer [21:13.000 --> 21:15.000] que não merece tanto subsídio. [21:15.000 --> 21:18.000] Em Almada, no teatro municipal, repete-se o cenário [21:18.000 --> 21:22.000] e aqui há ainda que garantir a manutenção do maior festival de teatro do país. [21:22.000 --> 21:25.000] Não há, neste momento, financiamento de DG Artes [21:25.000 --> 21:27.000] para a realização do festival de Almada [21:27.000 --> 21:31.000] e, portanto, é essa a grande lacuna e é para a organização do festival [21:31.000 --> 21:34.000] que nós estamos a tentar, neste momento, ter financiamento [21:34.000 --> 21:36.000] e encontrar outras formas de financiamento. [21:37.000 --> 21:39.000] A atitude é não baixar os braços, [21:39.000 --> 21:44.000] tentar que os sete pontos percentuais de aumento do IVA não afaste o público. [21:47.000 --> 21:51.000] Um dos cenários seria, vamos parar, vamos fazer menos espetáculos, [21:51.000 --> 21:53.000] porque a situação está negra. [21:53.000 --> 21:55.000] Eu acho que isso é completamente errado, [21:55.000 --> 21:57.000] a economia tem de ser dinamizada. [22:02.000 --> 22:04.000] Os Coldplay, no Porto, e o Autumn's Alive [22:04.000 --> 22:07.000] estão entre as dezenas de apostas da empresa de Álvaro Covões [22:07.000 --> 22:09.000] para o primeiro semestre. [22:17.000 --> 22:20.000] Rally Dakar começa com um morto, [22:20.000 --> 22:25.000] o jovem motar morreu após uma grave queda. [22:32.000 --> 22:36.000] O cardeal patriarca de Lisboa diz que 2012 vai ser um ano difícil, [22:36.000 --> 22:39.000] mas apelou aos cristãos para lutarem contra as dificuldades. [22:39.000 --> 22:40.000] Dom José Policarpo, [22:40.000 --> 22:45.000] acrescenta que é preciso não criar pânico e ser solidário. [22:46.000 --> 22:48.000] No dia em que o mundo assinala a paz [22:48.000 --> 22:51.000] e a igreja católica também, Santa Maria, [22:51.000 --> 22:54.000] o cardeal patriarca de Lisboa debruçou-se sobre o ano [22:54.000 --> 22:58.000] que agora se inicia e anuncia como difícil. [22:58.000 --> 23:00.000] Dom José Policarpo alerta para a necessidade [23:00.000 --> 23:02.000] de se recorrer a todas as forças para lutar [23:02.000 --> 23:06.000] e citando o Papa deixa um apelo, sobretudo, aos jovens. [23:06.000 --> 23:09.000] E entre as dificuldades, [23:09.000 --> 23:12.000] não vos deixeis invadir pelo desânimo, [23:12.000 --> 23:16.000] não tenhas medo de vos empenhar, [23:16.000 --> 23:20.000] de enfrentar a fadiga e o sacrifício. [23:20.000 --> 23:23.000] E acrescenta, não entra em pânico. [23:23.000 --> 23:25.000] As dificuldades são reais, [23:25.000 --> 23:29.000] mais ou menos todas nós as conhecemos da natureza dação. [23:29.000 --> 23:34.000] Também é certo que são sobretudo os mais pobres que já o eram [23:34.000 --> 23:37.000] e que vão sofrer mais as consequências, [23:37.000 --> 23:41.000] embora as medidas tenham de ser tomadas, [23:41.000 --> 23:45.000] em princípio, em conta, esse grupo social. [23:45.000 --> 23:47.000] Mas é preciso não criar o pânico, [23:47.000 --> 23:51.000] até porque dificuldades desse tipo são correntes. [23:51.000 --> 23:54.000] Nesse momento ela, de certo modo, surpreendeu-nos, [23:54.000 --> 23:57.000] porque com a entrada na União Europeia, [23:57.000 --> 23:59.000] com a entrada na moeda única, [23:59.000 --> 24:04.000] com o modelo de desenvolvimento que a Europa nos propunha [24:04.000 --> 24:09.000] e que nós achámos que criámos expectativas do modelo de vida, [24:09.000 --> 24:14.000] que se regularam, é impossível de continuarem. [24:14.000 --> 24:19.000] Criatividade e partilha são por isso agora, diz, precisas. [24:21.000 --> 24:25.000] O Papa dedicou o primeiro dia de 2012 à paz mundial. [24:25.000 --> 24:29.000] Bento XVI sublinha a importância de educar os jovens [24:29.000 --> 24:33.000] para que possam ser eles a construir a paz duradoura. [24:35.000 --> 24:39.000] O futuro do mundo está nas mãos das crianças e dos jovens, [24:39.000 --> 24:42.000] repetiu esta manhã o Papa Bento XVI. [24:42.000 --> 24:46.000] Na missa de Ano Novo, que celebrou na Basílica de São Pedro, [24:46.000 --> 24:48.000] e depois, durante o Ângelos, [24:48.000 --> 24:52.000] o líder da Igreja Católica sublinhou a importância da educação. [24:52.000 --> 24:57.000] Os jovens observam hoje com uma certa apreensão ao futuro, [24:57.000 --> 25:03.000] manifestando aspectos de sua vida que merecem atenção, [25:03.000 --> 25:08.000] como o desejo de receber uma formação [25:08.000 --> 25:14.000] que lhe prepare um modo mais profundo para enfrentar a realidade, [25:14.000 --> 25:20.000] a dificuldade de formar uma família e de encontrar um lugar de trabalho. [25:20.000 --> 25:25.000] O Vaticano dedicou o primeiro dia de 2012 à paz mundial. [25:25.000 --> 25:29.000] Bento XVI não falou em conflitos específicos, [25:29.000 --> 25:33.000] referiu-se apenas a sombras que pairam sobre a humanidade. [25:33.000 --> 25:37.000] Disse acreditar que os jovens vão ser os construtores da paz [25:37.000 --> 25:42.000] se lhes ensinarem o valor do respeito, do diálogo e da compreensão. [25:44.000 --> 25:48.000] A Hungria tem, a partir de hoje, o IVA mais elevado da União Europeia. [25:48.000 --> 25:53.000] O imposto sobre o valor acrescentado passa assim de 25% para 27%. [25:53.000 --> 25:57.000] A subida da taxa foi decidida pelo governo conservador de Viktor Orbán. [25:57.000 --> 26:02.000] A Hungria tem estado a enfrentar também uma grave crise financeira. [26:02.000 --> 26:05.000] O governo pediu apoio preventivo ao Fundo Monetário Internacional [26:05.000 --> 26:10.000] e à Comissão Europeia, mas as negociações estão suspensas. [26:14.000 --> 26:18.000] O Sporting joga amanhã em Vila do Conde com o Rio Ave para a taxa da Liga. [26:18.000 --> 26:21.000] Domingos, paciência, quer começar o novo ano a ganhar, [26:21.000 --> 26:24.000] sem pensar no jogo seguinte que vai ser com o Porto. [26:24.000 --> 26:29.000] O treinador dos Leões espera que 2012 seja mesmo o ano do sucesso. [26:30.000 --> 26:33.000] Quando chegaram à Academia de Alcochete, os jogadores do Sporting viram [26:33.000 --> 26:37.000] uma mensagem de confiança para o novo ano colocada por um grupo de adeptos. [26:37.000 --> 26:41.000] Uma mensagem que pretende ser inspiradora e que tem eco na ambição [26:41.000 --> 26:43.000] e nos desejos do Domingos, paciência. [26:43.000 --> 26:48.000] Toda a gente quer ter sucesso e o 2012 espero que seja um ano de sucesso [26:48.000 --> 26:53.000] dentro daquilo que nós definimos para esta época e, portanto, [26:53.000 --> 26:58.000] seria de grande orgulho que isso acontecesse e vamos ver, vamos trabalhar para isso. [26:58.000 --> 27:01.000] Ainda assim, Domingos faz questão de apontar as diferenças [27:01.000 --> 27:06.000] entre o Sporting e os rivais com uma metáfora de poeira e cultura. [27:06.000 --> 27:10.000] É uma equipa nova, uma equipa que acaba de completar seis meses. [27:10.000 --> 27:15.000] Está a comer agora uma papa mais grossa como aos bebés, [27:15.000 --> 27:20.000] está a passar por uma fase de serelaque e, portanto, é natural que ainda há muito para crescer. [27:20.000 --> 27:22.000] O Sporting ainda está em todas as frentes. [27:22.000 --> 27:26.000] No mês de janeiro faz sete jogos para as três provas nacionais. [27:26.000 --> 27:29.000] Depois do Rio Ave recebe o Porto para a Liga, mas Domingos quer toda a gente [27:29.000 --> 27:32.000] a pensar num jogo de cada vez sem facilitar. [27:32.000 --> 27:41.000] A abordagem tem que ser séria, com os melhores e é isso que vai acontecer comigo e com a equipa [27:41.000 --> 27:47.000] porque não há outra forma de pensar, até porque os jogos dão ou tiram confiança [27:47.000 --> 27:50.000] e eu quero ganhar confiança neste jogo e para ganhar confiança tenho que ganhar este jogo. [27:50.000 --> 27:52.000] Para a Vila do Conde há três novidades. [27:52.000 --> 27:55.000] Ismaelov e Matias Fernandes regressam de lesões. [27:55.000 --> 27:57.000] Elias volta depois de cumprir um jogo de castigo. [27:57.000 --> 28:00.000] Além dos reforços internos, podem chegar mais jogadores. [28:00.000 --> 28:06.000] O Sporting deve estar prestes a anunciar o central de Xandão e Domingos espera mais um avançado. [28:07.000 --> 28:11.000] O Benfica joga terça-feira em Guimarães, frente ao Vitória. [28:11.000 --> 28:14.000] Um desafio da primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga. [28:14.000 --> 28:20.000] Jorge Jus já vai contar com Maxi Pereira, Luizão e Garay que recuperaram de lesões, [28:20.000 --> 28:22.000] por isso treinam integrados. [28:22.000 --> 28:25.000] Só Miguel Vitor continua em entregue ao Departamento Médico. [28:25.000 --> 28:30.000] Enzo Pérez continua na Argentina, mas o caso pode ter um desfecho pacífico, [28:30.000 --> 28:32.000] pelo menos mais pacífico do que se esperava. [28:32.000 --> 28:36.000] O empresário do jogador garante que já falou com Luís Felipe Vieira [28:36.000 --> 28:39.000] e que o atleta vai regressar em breve para integrar a equipa. [28:41.000 --> 28:46.000] Já é uma tradição do primeiro dia do ano, o Porto abriu as portas do treino aos adeptos [28:46.000 --> 28:50.000] e o resultado foram mais de 10 mil pessoas nas bancadas. [28:50.000 --> 28:54.000] Tanto público levou mesmo à abertura de uma bancada suplementar. [28:56.000 --> 28:58.000] Quanto ao treino, Walter continua ausente. [28:58.000 --> 29:03.000] O avançado brasileiro deve ser emprestado ao Cruzeiro de Belo Horizonte. [29:03.000 --> 29:06.000] Quem também não chegou do Brasil foi Danilo. [29:12.000 --> 29:17.000] Pinto da Costa garante que nenhum dos jogadores importantes vai sair do Futebol Clube do Porto em janeiro [29:17.000 --> 29:21.000] numa entrevista ao Jornal das Notícias, o presidente dos dragões diz esperar [29:21.000 --> 29:26.000] que ninguém pague os 100 milhões de euros necessários para comprar Hulk. [29:28.000 --> 29:31.000] Se quiserem levá-lo, paguem primeiro. [29:31.000 --> 29:36.000] Hulk só diz adeus ao dragão se depositarem na conta 100 milhões de euros, [29:36.000 --> 29:39.000] o valor astronómico da cláusula de decisão. [29:39.000 --> 29:43.000] E o que Pinto da Costa deseja mesmo é que ninguém se lembre de o fazer. [29:43.000 --> 29:50.000] Eu espero que ninguém pague, mas não me admira que um dia alguém pague. [29:50.000 --> 29:53.000] Agora, gostaria que não pagasse. [29:53.000 --> 29:56.000] Vítor Pereira disse há tempos, depois da garantia do presidente, [29:56.000 --> 30:13.000] que os jogadores importantes não vão sair do Futebol Clube do Porto.